sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A hora de deitar não tem a ver com a hora de levantar...

Até há bem pouco tempo também eu achava que para andar bem o resto do dia tinha de dormir, pelo menos, oito horas seguidas. 
Isto é o que se diz e o que nós, muitas vezes achamos, atribuindo à falta de dormir, certo cansaço ao acordar.
Descobri que isso é um mito.
Há dias em que durmo oito, nove e até mais horas seguidas e acordo cansada, com dores de cabeça e com uma sensação de angústia e até de ansiedade, e há outros dias em que durmo pouco e acordo bem disposta, motivada e cheia de energia.
Depois de tentar perceber a razão, consegui identificar o problema. 
Quando preparo tudo de véspera, inclusive tomo decisões sobre qualquer assunto que ficou pendente, acordo melhor. Se me deito com algum assunto por resolver, seja ele pessoal ou profissional, o estado de ansiedade, nervosismo ou, por vezes, de uma certa apatia, é notória a partir do momento em que acordo.
Cheguei, assim, à seguinte conclusão. Antes de dormir, devemos fazer uma breve reflexão sobre o que se passou durante o dia, sobre o que correu bem e sobre o que correu menos bem e tentar programar o melhor possível o dia seguinte.
Não é conveniente deitarmos tarde, sobretudo se tivermos de acordar cedo, contudo, se nos deitarmos com a consciência tranquila e com a vida mais ou menos resolvida e organizada, iremos acordar  com outro ânimo e mais motivados, mesmo que tenhamos dormido apenas seis horas.
Nada pior do que nos deitarmos e deixarmos para "amanhã" todas as decisões do dia seguinte. Vamos acordar angustiado(a)s e não vamos perceber porquê.
A razão está precisamente no "deixar para amanhã" antes de ir dormir.

Deite-se de consciência tranquila e verá que a noite de sono será mais produtiva.

Reflita nisto e tire as suas próprias conclusões.


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