sábado, 27 de outubro de 2012

Equilíbrio entre trabalho e família

O equilíbrio entre o trabalho e as responsabilidades da família constitui um grande desafio.
As pessoas precisam de trabalhar para ter dinheiro para satisfazer as suas necessidades económicas (pessoais e da família) e, ao mesmo tempo, precisam de cuidar da família e desempenhar as tarefas domésticas não remuneradas. Esta última parte afeta particularmente as mulheres. Essa realidade está na base da situação de desvantagem que as mulheres enfrentam no mercado do trabalho. Assim, a questão do equilíbrio entre o trabalho e a família é fundamental para a igualdade de género no mundo do trabalho.


Enquanto mulher que trabalha por conta de outrem sete horas por dia (às vezes mais), esposa, mãe, dona de casa, etc.,  sinto muitas vezes necessidade de parar para refletir. Será que estou a dedicar o tempo certo a cada uma destas minhas funções? Não estarei a exagerar numas em detrimento de outras? Por mais que tentemos mudar a coisas, só o conseguimos por um curto espaço de tempo. Trabalho, trabalho, trabalho... e a família? Não nos merece? Não deveríamos estar com a família mais tempo? Afinal,  é por ela que nós trabalhamos. 
Contra mim falo, que entro no local de trabalho bem cedo e saio, muitas vezes, depois da hora. Será que vale a pena?
Não me parece, sinceramente. A família reclama e tem toda a razão.
E você, quanto horas trabalha por dia? E quantas horas está com a família? (não conta as horas em que está a dormir...essas, cada vez menos, são passadas a dormir.)
Pare e pense. Valerá a pena essa correria?

2 comentários:

  1. O problema é que estamos entre trabalhar de mais e não ter tempo para a família, ou deixar de ter trabalho e não conseguir sustentar a familia.
    Onde está o meio termo? Eu gostava de encontrar.
    vidademulheraos40.blogspot.com

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    1. Obrigada, Paula, pelo seu comentário.
      Efetivamente esse é um problema, cada vez mais frequente.
      Numa situação de não trabalho,o problema é muito mais grave, mas, como não sou pessoa de baixar os braços, estou certa de que não ficaria sem fazer nada. E se não pudesse ganhar 50 tentaria ganhar pelo menos 20 e adaptaria a minha(nossa) vida às possibilidades do momento.
      Mas cada pessoa pensará à sua maneira.
      Tenho consciência da crise que atravessamos, mas também tenho olhos para ver que existem pessoas que, apesar da crise, continuam a querer fazer vidas de ricos, à custa de subsídios de desemprego. Se lhes aparece um emprego entretanto, têm a lata de recusar, pois estão a ganhar mais em casa.
      Eu gosto muito de trabalhar. Felizmente tenho um emprego, mas se não tivesse, depressa arranjaria alguma coisa para fazer.
      Boa semana.
      Manuela Santos

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